Em entrevista à jornalista Marcela Villar, do grupo Estadão, Dr. Marcos Martins da Costa Santos e Dr. Jayme Petra de Mello Neto comentaram o caso da empresa varejista Americanas, que se tornou conhecido em todo o Brasil após inconsistências fiscais apontarem um rombo de R$20 bilhões ligadas à conta de fornecedores.
Ontem, a empresa entrou com pedido de recuperação judicial, que foi aprovado e, a partir da aprovação, a companhia tem 60 dias para apresentar um plano à justiça.
A versão apresentada pode sofrer ajustes durante o processo, como explica Dr. Jayme Petra, coordenador jurídico do escritório: “Esse plano é a minuta zero, ele pode ser mudado em várias vezes e, em tese, tem que terminar a aprovação do plano em até 180 dias do ajuizamento, podendo ser prorrogado em mais 180 dias”.
É possível ainda que o juiz venha pedir o desbloqueio do R$ 1,2 bilhão do BTG, conseguido por liminar.
Segundo Dr. Marcos Martins: “Com o processo instalado, existe uma ideia de que o juízo da recuperação a racionalidade da recuperação judicial é prevalente, ou seja, o juiz pode dizer que esse valor é essencial para a empresa sobreviver nesse período e esvazia a discussão do agravo do BTG”.
O caso segue com desdobramentos e não há expectativa de quando será finalizado.
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