Gabriela de Ávila Machado
Advogada do Escritório Marcos Martins Advogados
Segundo o Relatório de Fusões e Aquisições da PwC, o país registrou em agosto 112 operações – 65% a mais do que o mesmo mês em 2019 -, sendo que startups puxaram número de fusões e aquisições.
Considerando a crise pela qual passamos, segundo o relatório o foco das empresas que alcançaram esse número foi caixa para a própria sobrevivência.
O sócio da PwC Brasil, Dell’Oso, disse ao Estadão que “As empresas passaram a ter de vender parte do negócio, a admitir um sócio que pudesse colocar dinheiro na operação, se fundir com alguém para ter uma importante redução de custos de estruturas, muitas venderam partes de ativos. Começaram a fazer movimentos estratégicos para sobreviver e poder voltar a crescer no pós-pandemia.”
De outro lado, após a desistência dos IPOs da Triple Play e da One Innovation, temos um total de 13 companhias que suspenderam ou arquivaram seus processos de IPO. Segundo a revista eletrônica InfoMoney, isso se dá pela “volatilidade do mercado” e “pelas incertezas político-econômicas domésticas e internacionais.”